Ecovilas e Educação Gaia
Ecovilas são comunidades rurais ou urbanas que buscam integrar um ambiente social de apoio mútuo com um modo de vida de baixo impacto ambiental. São assentamentos em escala humana conscientemente planejados através de processos locais participativos para assegurar a sustentabilidade a longo termo. Todas as quatro dimensões da sustentabilidade trabalhadas nas ecovilas (a econômica, ecológica, social e cultural) são vistas como interdependentes, e a atenção a cada uma delas é essencial para o desenvolvimento comunitário holístico. Ecovilas integram o design ecológico, permacultura, construções ecológicas, produção agroecológica de alimentos, fontes de energia renováveis, práticas de coesão e fortalecimento do sentido de comunidade, e muito mais, de acordo com os contextos e necessidades locais. As ecovilas estão rapidamente obtendo reconhecimento em todo o mundo como lugares de demonstração da sustentabilidade na prática, justamente porque são cada vez mais lugares de inspiração para a sociedade mais ampla, que busca respostas para as mudanças climáticas e o pico do petróleo. Elas demonstram que está ao alcance da capacidade humana criar e adaptar comunidades para conscientemente melhorarem e fortalecerem seus ambientes naturais e sociais. Como tais, elas são preciosos campos experimentais para trazer à tona o engajamento da sociedade civil.
Ecovilas nos países desenvolvidos do Norte tendem a estabelecer seu foco na reconstrução de comunidades de solidariedade resilientes. Este é um ponto de partida necessário para estratégias e planos efetivos que garantam a redução gradual da pegada ecológica destas comunidades. Em contraste, ecovilas nos países do Sul, em desenvolvimento, precisam mais frequentemente aumentar a qualidade de vida de suas populações para que estas tenham suas necessidades básicas atendidas. Em muitas áreas do Sul global, sistemas sociais de solidariedade ainda estão bastante vivos, e a pegada ecológica é baixa. Não há necessidade de que a sabedoria e os conhecimentos tradicionais que sustentam estes estilos de vida se percam no processo de ‘modernização’. Hoje, há cada vez mais consciência de que as soluções não serão encontradas na replicação do caminho de desenvolvimento trilhado pelas sociedades industrializadas. Em vez disso, o objetivo deve ser honrar e preservar os saberes locais e as tradições sustentáveis, ao mesmo tempo em que se deve buscar, quando necessário, a fusão criativa destas tradições com tecnologias apropriadas inovadoras.
A fim de reverter a tendência atual de uso insustentável a longo prazo dos recursos naturais e para transformar o modo de vida das populações rurais através de um modelo de desenvolvimento sustentável integrado e de base comunitária, adaptado às mudanças climáticas, parte da solução de longo prazo é difundir estratégias de ecovilas e melhores práticas na área de sustentabilidade e resiliência. O objetivo é replicar um novo modelo de desenvolvimento com energias renováveis e baixa pegada de carbono nas área rurais e fortalecer as capacidades de comunidades rurais para o manejo sustentável dos recursos naturais e conservação da biodiversidade. O modelo sustentável das Ecovilas também aborda os aspectos sociais da pobreza no campo, incluindo questões ligadas à segurança alimentar, desemprego, saúde, educação, gênero, etc, trazendo assim estabilidade às comunidades locais.
Ecovilas nos países desenvolvidos do Norte tendem a estabelecer seu foco na reconstrução de comunidades de solidariedade resilientes. Este é um ponto de partida necessário para estratégias e planos efetivos que garantam a redução gradual da pegada ecológica destas comunidades. Em contraste, ecovilas nos países do Sul, em desenvolvimento, precisam mais frequentemente aumentar a qualidade de vida de suas populações para que estas tenham suas necessidades básicas atendidas. Em muitas áreas do Sul global, sistemas sociais de solidariedade ainda estão bastante vivos, e a pegada ecológica é baixa. Não há necessidade de que a sabedoria e os conhecimentos tradicionais que sustentam estes estilos de vida se percam no processo de ‘modernização’. Hoje, há cada vez mais consciência de que as soluções não serão encontradas na replicação do caminho de desenvolvimento trilhado pelas sociedades industrializadas. Em vez disso, o objetivo deve ser honrar e preservar os saberes locais e as tradições sustentáveis, ao mesmo tempo em que se deve buscar, quando necessário, a fusão criativa destas tradições com tecnologias apropriadas inovadoras.
A fim de reverter a tendência atual de uso insustentável a longo prazo dos recursos naturais e para transformar o modo de vida das populações rurais através de um modelo de desenvolvimento sustentável integrado e de base comunitária, adaptado às mudanças climáticas, parte da solução de longo prazo é difundir estratégias de ecovilas e melhores práticas na área de sustentabilidade e resiliência. O objetivo é replicar um novo modelo de desenvolvimento com energias renováveis e baixa pegada de carbono nas área rurais e fortalecer as capacidades de comunidades rurais para o manejo sustentável dos recursos naturais e conservação da biodiversidade. O modelo sustentável das Ecovilas também aborda os aspectos sociais da pobreza no campo, incluindo questões ligadas à segurança alimentar, desemprego, saúde, educação, gênero, etc, trazendo assim estabilidade às comunidades locais.
EDUCAÇÃO GAIA e o CURRÍCULO EDE (Educação para o Design de Ecovilas)
Uma das maneiras mais efetivas de difundir estratégias de ecovilas e construir redes de apoio e colaboração são programas educativos. Gaia Education (Educação Gaia) é uma organização que desenvolveu e oferece o programa de Educação para o Design de Ecovilas (EDE) atualmente em todos os continentes, encorajado e promovido por educadores locais. O EDE é um treinamento de quatro semanas que empodera comunidades para determinar e conscientemente planejar e desenhar seus rumos em direção a um futuro sustentável. O currículo é endossado pela UNITAR (United Nations Institute for Training and Research – Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa) e é uma contribuição oficial e referência-padrão para a ‘Década de Educação para o Desenvolvimento Sustentável – 2005-2014, da ONU’. O EDE é universal no escopo mas local na aplicação, direcionado a honrar e valorizar a diversidade cultural.